sábado, 2 de julho de 2011

AMIGOS OU INIMIGOS (II)

Amigos ou inimigos? (II)
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;” (Salmos 139-23)
Melhor do que qualquer outra pessoa, Deus sabe quais são os nossos objetivos, os nossos pensamentos e a intenção do nosso coração. Se fazemos propósitos, sacrificamos na Campanha de Israel, Deus reconhece a nossa intenção e, por esse motivo, não pode ficar indiferente! Quando participamos na Fogueira Santa, de espírito, alma e corpo é literalmente o nosso sangue que está a ser derramado. Sangue este, que antes era derramado para o diabo, porém, agora, é depositado no Altar de e para Deus. Com este ato, não somos nós, unicamente, que provamos a Deus, mas Ele também nos prova, pois verifica onde está o nosso coração.
Aliás, este é o nosso maior teste! Revelamos que não pensamos ou estamos ligados ao Senhor apenas quando oramos, estamos na Igreja ou a ler a Bíblia e sim constantemente, no carro, na rua, nos transportes públicos, dentro ou fora das reuniões da Igreja. Fazer o sacrifício na Fogueira Santa é estar ligado a Deus, mas também demonstrar que não só O queremos como estamos inteiramente dependentes d’Ele.
A Fogueira Santa não é apenas uma ideia, uma intenção ou sugestão para resolução de um problema impossível ou a concretização do seu sonho. Ela é um plano de execução do mesmo, pois mostra-lhe não só o que deve fazer, mas também o que deve “ser”, para realizar o seu sonho, no caso, um revoltado, que usa a fé concretizadora. E não pense que somos nós que plantamos essa semente no seu coração que, provavelmente, você e outros estão vindo a tentar arrancar, abafar ou destruir. Se algo tem querido germinar dentro de si é porque a sua visão tem lutado por se expandir, para que você veja que a sua doença não é algo normal; que a miséria em que tem vivido não é a ordem natural da vida e que se sempre foi pobre não significa que terá de morrer pobre!
Pobreza, miséria, vícios, desemprego, dívidas, desarmonia familiar, doenças… nada disto é “normal” e muito menos foi “criado” por Deus. Milhões, no Mundo inteiro, gritam por mudanças, quando o Senhor não promete mudar a vida de ninguém e sim transformar, de facto e de verdade. Por isso, Deus prova o nosso coração, para conhecer a sua verdadeira intenção.
E é desta forma que o Povo que busca a Deus com sinceridade na IURD se torna forte, quando o povo se sente realizado, glorificando, em simultâneo, o Deus a quem serve. E é por isso que lutamos, que fazemos estes movimentos de fé, pois visamos dois objetivos:
Mostrar que o Deus de Abrãao, Isaque, Israel e da IURD, é o Único, Verdadeiro e Vivo Deus, que não é um deus morto, que a Humanidade ainda vê pregado numa cruz.
Que essa mesma Vida (maravilhosa) é transmissível a todos os que estão dispostos a materializarem a sua fé inteligente a traves do seu sacrifício voluntário no Seu Altar.
Por isso, reafirmo que Deus pode provar os meus pensamentos e o meu coração, e o Senhor verá se não há retidão neles. Perfeição não há em mim! Mas retidão o Senhor verá, assim como verá sinceridade, transparência, lealdade, gratidão, amor e temor. E assim como o Senhor verá tudo isto em mim, também o diabo terá que ver, para que saiba que eu sou um dos guerreiros do Senhor dos Exércitos (sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;).
“Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (24)
Deus reconhece se na pessoa existe algum caminho mau ou intenção maligna e a forma de dar a conhecer isto ao ser humano é o resultado que as suas ações produzem. É precisamente o contrário que vemos a cada Fogueira Santa realizada, ou seja, o fruto das mesmas são os testemunhos. No mundo inteiro, vemos pessoas recuperar, literalmente, a sua vida, através da reabilitação do amor-próprio, da dignidade, da auto-estima e elevando a sua situação de vida a um sucesso que desconheciam ser possível.
Por isso, a Fogueira Santa é tudo menos o fruto de uma intenção pessoal, pois não estou preocupado com o meu futuro, dos meus filhos ou a minha posição na Igreja. Eu vivo para o Senhor dos Exércitos e faço-o com gratidão e ainda que vivesse mil anos à face da Terra, não pagaria um por cento do que o Senhor Jesus fez por mim. E é por isso que eu O sirvo, porque não tenho como pagar ao Senhor e é também por isso que sou grato por tê-Lo conhecido! Eu não tive apenas uma experiência com o Seu Poder ou os Seus Sinais, mas, através do uso do poder da fé, O conheci.
Eu sei que o caminho no qual o Senhor me colocou é o que me conduzirá à vida eterna. Mas, antes de percorrer o caminho da vida eterna, de enfrentar a morte sem medo, porque o Senhor já ressuscitou por mim, eu digo: “Que o meu Senhor dos Exércitos veja o meu ódio consumado!”
Infelizmente, neste mundo, há pastores, esposas, obreiros, evangelistas, membros que estão, literalmente, a ser espancados pelo diabo! Porque falta a materialização do ódio consumado contra o mal, através do sacrifício.
Fonte: Bispo Júlio Freitas

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