sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Irmaus e irmãos



Os primeiros filhos de Adão e Eva nasceram com talentos e índoles diferentes. Caim era lavrador e invejoso; Abel era pastor de ovelhas e desprendido.
É provável que o bom caráter de Abel tenha suscitado o mau caráter de Caim.
Na prática, não havia qualquer razão para o lavrador ter inveja do pastor de ovelhas. Afinal de contas, toda a terra estava à disposição de ambos. Podiam escolher, à vontade, onde desenvolver suas habilidades.
Mas, o "santo" de Caim não combinava com o de Abel.
É sempre assim.
O mau caráter dos irmaus dá origem às suas más obras... Inclusive nas ofertas.
Deus rejeitou a oferta de sacrifício de Caim, da mesma forma como rejeita a oferta de todos os de mau caráter. Mesmo que se faça passar por irmão.
O Altar pesa o espírito do ofertante.
O hipócrita pode enganar sinceros e puros de coração. Mas nunca o ESPÍRITO do Altar!
O mau caráter do irmau Caim foi suportando seu irmão até o dia da apresentação do seu sacrifício. O dia D.
Talvez quisesse provar para Abel sua espiritualidade por meio de sua "oferta de sacrifício".
Disputar.
Os maus sempre querem disputar com os bons quem é melhor.
Porém, em se tratando de subir ao Altar, o Justo Juiz não deixa passar em branco.
Caim se deu mal, porque, além de ser rejeitado, o Senhor manifestou prazer na oferta de seu irmão.
Foi a gota d'água.
Movido pelo espírito da inveja Caim não resistiu. Na primeira oportunidade, matou o irmão.
Mas a morte de Abel não conseguiu calar seu clamor. Pelo contrário, da terra, seu sangue gritou mais alto e forte, conforme disse o Senhor:
“Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim.” Gênesis 4.10
Caim perdeu. Foi amaldiçoado pelo resto da vida.
Abel ganhou. Foi justo diante de Deus, salvo e ainda fala.
“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” Hebreus 11.4
Atenção:
Muito cuidado ao lidar com os irmaus. São mais perigosos do que os incrédulos assumidos. Como sepulcros caiados, eles esperam com paciência para tragar os sinceros e puros na fé.
Todo o cuidado é pouco.

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