sábado, 10 de março de 2012

Morra!

Morra!

Num artigo muito interessante, um arquiteto e pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte: Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos de morrer todos os dias.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente; não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma; não existe borboleta sem a morte da lagarta, e isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de si o adolescente aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de si o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então, mate dentro de si o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo o processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo a nossa produtividade e, por fim, prejudicando o nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam a agarrar-se ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam por se transformar em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também nos são necessárias como adultos: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos, necessariamente, matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que precisa de matar em si, ainda hoje, para que nasça o ser que você tanto deseja ser? Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

Espero ter colaborado em algo, Bjf
fonte: blog do bispo Júlio Freitas

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